quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

falando pra mim mesmo eu digo que posso estar triste
que sinto a felicidade constante e isso me faz triste.
quando me sinto preso sem comunicação,
sem conseguir irradiar,
ou fazer soar um mínimo do ser que sei estar em mim.

a solidão é um lugar onde ninguém sabe fazer falar onde existe.
o que há de existente no sozinho ninguém sabe contar,
não há uma medida bastante para confirmar uma localização.

sabe quando te falam de infinito?
a imaginação se perde em não haver trama para conter
estar sem comunicação é parecido com isso,
só que é esse imenso do universo
só para dentro da gente.
não saber ser de um tanto que se interaja .
minha presença na vida...

de quanto do meu ser eu devo deixar viver, senão tudo ?

um tanto menos que suficiente já seria um ser ausente.

minha ausência está presente
só para minha inteligência
do quanto sei que meu ser quer ser
pareço ser bastante pros outros,
um bastante perdido,

mas pra mim sou só um tanto qualquer inexistente
que pode até só estar sendo bastante ausente

para minha inteligência
sou um tanto bastante menos
mas venho existindo de um tanto todo mesmo sem ser muito.
um todo perdido, como pensam os outros

inteligência inútil a minha

essa inteligência me dá tanto nojo,
pertencer a espécie me transtorna,
assistir a estes seres serem lúcidos
ser um ser destes seres que assisto

tenho vergonha, vivo sem graça
tenho a graça, e vivo sem dança

tudo isso me comprime
esse estudo, e técnica
toda a mecânica cegada
carregada de insuficiência

minha eficiência me respira
minha inteligência está cagada

tenho dança, tens inteligência reta
toda ela instantaneamente carregada
na mecânica da dança
que pensa ser a coisa a ser dançada

sou de uma espécie levemente diferenciada
mas não aparento suficiência
e minha graça fica parecendo
uma inteligência negligenciada,
cagada inteligência inútil a minha

segunda-feira, 11 de abril de 2011

acordar a mente ( te amo pessoas)

Realmente cruel se dar conta de que se é um idiota,
agora preciso aprender a não estar idiota, porque sei que o meu verdadeiro ser é perfeito.
A indignação que eu sinto, ou estava sentindo tão latente, é, ou estava sendo, fruto de um ego doente, cheio de si e completamente perdido dentro de sua filosofia mesquinha de inteligência desalmada. O que há é ignorância generalizada. Não existem ofensores, somente existem os ofendidos. Eu André Ghize Rasslan estou trilhando um novo caminho, aprender a não sofrer por nada, acalmar e amar a vida sem vaidades, sem indignações. As pessoas estarão sempre livres para justificar suas medidas, bôbo fui eu, que achei que viver justificando meu "eu" poderia alcançar alegria...

domingo, 20 de setembro de 2009

O troféu da minha sanidade 1

1
O ser humano é uma manifestação incrivelmente híbrida, que se afasta das leis naturais.

A cidade é um engradado, um fragmento cultural para os seres não naturais viverem, enquanto fingem diligência ao bem comum dilatam o desvio à natureza através da autoridade moral diferente do raciocínio.
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2
A equanimidade atravessa o calendário numa equação ególatra, mas não pelo "si mesmo", e sim por um " si" que se supõe ser pela regra de " se assim sendo" escusar-se à algum escândalo. ( ou seja, não há um "si", não há ninguém nestas pessoas, só um conceito) mas eles acham que existem...
3
O troféu da minha sanidade é o escalpo apocalíptico, Que venha logo !
O eremita que sou não espera pela morte, espera pela vida.
sou o sacripanta, não me sacrifico, não haveria no mundo lugar para mim que não sagitado a sagrar o amor.
4
A ruína é essa precatória comunicação com Deus. E na meditação eles humanos ainda querem se sentir remetentes. É uma dificuldade em deixar de existir. Desligar à mente.
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5
Desligar à mente
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6
Desligar (à) mente

Fernando Pessoa falou isso aí;

" A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia "